31 de mar. de 2015

Bomba: Acabamos de Postar o Jornal Comprometidos 3!

Ei, galera. Estamos postando o Jornal Comprometidos 3. Ele está vitaminado, bombado.

Foi publicado em julho de 2005. Leia, comente, compartilhe...

Segue o link (pode clicar que não é vírus, é só meu Dropbox):

Jornal Comprometidos 3

E, como fazemos sempre, segue uma palhinha:


Fraternalmente,
Julio Melo

25 de mar. de 2015

Jornal Comprometidos 2

Continuando a postagem anterior, segue o link da segunda edição do Jornal Comprometidos, de junho de 2005.


Jornal Comprometidos 2

E mais uma amostra do que contém nele:




Que nosso amado Pai nos abençoe sempre!

Fraternalmente,
Julio Melo

21 de mar. de 2015

Enquanto eu viajo...

Enquanto eu viajo para continuar meus estudos teológicos, publicarei o Jornal Comprometidos, que foi distribuído entre os jovens das igrejas em João Pessoa no ano de 2005.

Este foi o primeiro número. Entre no link para visualizar o Jornal Comprometidos 1 completamente:

Jornal Comprometidos 1

E uma pequena amostra:


E aí, você conhece alguém que se encaixe em algum desses perfis? Quais outros você acrescentaria à lista?

Fraternalmente,
Julio Melo








16 de mar. de 2015

O Peso da Felicidade

Você é feliz? Você está feliz? Você parece triste? Quem daqui não é bombardeado dia e noite por essas e outras perguntas sobre felicidade? As pessoas hoje vivem a ditadura da felicidade, qualquer aparência de tristeza é logo motivo de inúmeros questionamentos e críticas, pois como podemos estar tristes se termo uma vida perfeita aos olhos das pessoas?

Infelizmente a tristeza acomete a todos em determinados momentos, mas como em nossa sociedade hedonista precisamos estar sempre felizes, se estabelece o peso da felicidade. O que quer dizer isso? Quer dizer que as pessoas , em meio aos seus momentos de tristeza, de angústia, de desânimo, são obrigadas a demonstrar uma eterna felicidade, forjada, falsa e que termina por impedir que se vivam os momentos de tristeza de forma clara e transparente.

O poema de Chaplin, Smile, com versão cantada por Djavan, descreve bem como agimos hoje:

Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios

Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos

Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Smile

Este poema descreve a vida da grande maioria das pessoas hoje. A felicidade é só aparência, para que todas as pessoas pensem que somos felizes e que nunca temos problemas ou tristezas em nossa vida.

Quando olhamos para as Escrituras Sagradas, vemos que vários homens e mulheres de Deus viveram seus momentos de tristeza, angústia e até mesmo de desespero.

Pensemos em Abraão, quando levava Isaque para ser sacrificado; pensemos no profeta Elias em meio à luta com os profetas e a perseguição de Jezabel; pensemos em Pedro, quando negou a Cristo; pensemos em Isabel e Ana, sofrendo pela sua incapacidade de ter filhos; pensemos em Cristo um pouco antes de sua prisão; e muitos outros casos que poderíamos usar como exemplo.

Sim, o cristão pode ter momentos de tristeza e até mesmo ficar deprimido, e não devemos de forma alguma colocar o “peso da felicidade” sobre seus ombros.

A grande diferença do cristão é que sua felicidade independe de circunstâncias, pois ela está colocada em Cristo. A tristeza pode, e, muitas vezes, se abate sobre o cristão e ele precisa saber viver com isso, entretanto ele deve lembrar sempre que a sua felicidade não deve terminar em meio aos problemas que enfrentamos neste mundo.

Façamos nossas as palavras do profeta Habacuque, que, diante de um grande conflito em seu coração, com o que estava para acontecer, chegou à seguinte conclusão:

“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.” Habacuque 3: 17-18

Fraternalmente,
Julio Melo

7 de mar. de 2015

Tragada Foi a Morte Pela Vitória

            No início deste ano, um médico britânico chamado Richard Smith, ex-editor do conhecido periódico médico “British Medical Journal”, escreveu um artigo em que ele questiona qual a forma que as pessoas gostariam de morrer e, acima de tudo, qual a forma que ele desejava morrer.

            Segundo ele, existem essencialmente quatro maneiras de morrer: a morte súbita, que, de acordo com que ele diz, vem se tornando pouco comum; de demência, que seria uma morte lenta; de falência dos órgãos, que é geralmente uma morte imprevisível; e por câncer, em que o declínio final ocorre ao longo de semanas. Para ele, essa última seria a melhor forma, já que enquanto o câncer se desenvolve dá tempo para se despedir de todos a quem a pessoa ama, além do doente poder deixar todas as coisas em ordem antes desse encontro inevitável, e, dessa forma, e apesar do seu sofrimento (para ele “atingível com amor, morfina e uísque”), as pessoas amadas poderiam encarar melhor a sua partida.

            Não precisa dizer que o artigo, apesar de escrito para médicos, atingiu a todos de forma polêmica, principalmente aos que tiveram parentes mortos pelo câncer, devido ao que esta doença aflige aos que dela sofrem ou sofreram.

            Bem, mas e o cristão, como ele deve desejar morrer? Subitamente, definhando com uma doença degenerativa, alienado do mundo ou com um câncer que o permita colocar “todos os pingos nos is” antes do momento final?


            Não sei, de fato qual seria a “melhor” forma de morrer, mas uma coisa eu sei, que a maior preocupação do verdadeiro cristão não deve ser como, quando ou de que jeito será a sua morte. Quando a morte chegar, seja ela dolorosa, vil e cruel, seja ela carregada de sofrimento e dor, ou seja ela calma e serena, “como um passarinho”, devemos estar convictos de que estávamos vivendo o nosso momento mais produtivo e promissor.

            O cristão verdadeiro deseja, no mais íntimo do seu ser, que no momento da sua morte ele seja encontrado fiel diante do Senhor. Ele tem a certeza de que combateu o bom combate e de que agora será abençoado com a coroa da vida, no lugar onde não haverá mais choro ou ranger de dentes, onde a tristeza será substituída pela alegria, onde a doença será extinta e teremos um novo corpo glorificado e incorruptível, onde estaremos na presença do Senhor, gozando da plenitude da paz que excede todo o entendimento.

            Este médico, o sr. Richard Smith, homem sábio aos olhos humanos, conhecedor profundo da medicina e capaz de utilizar suas habilidades e técnicas para diminuir o sofrimento ou até mesmo promover cura para determinadas enfermidades, nunca foi capaz de se livrar da doença das doenças, do grande mal que assola toda a humanidade, que é o pecado, que causa separação definitiva entre o homem e Deus. Ele nem acredita nesse Deus, é ateu. Que pena, tanto conhecimento...

            O verdadeiro cristão sabe que Cristo venceu esta doença fatal com a sua morte na cruz, e, por isso, podemos pensar na morte como um grande chamado de retorno para perto do Pai, pois o nosso tempo aqui é de peregrinos que aguardam ansiosos pelo retorno ao lar celestial.

            Vem, Senhor. Vem, Senhor! O teu povo anseia logo pela tua volta, pois a morte não nos assusta.

“E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.
Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.”
I Coríntios 15:54-58


Fraternalmente,
Julio Melo